Na minha poesia
Meus porões
Janelas e cantos.
É preciso espera
Até que tudo seja desnudado.
Tal semente da fruta
Tal nome de quem se aproxima.
A moldura esconde imperfeições
A insônia traz-nos companheiras
E nuvens escuras no céu
Se desmancham.
Passos esperados
Adjetivos redundantes
Tocam suave
Qual o colorido das
Asas que pousam na rosa.
De meus apegos
Tomo posse sem remorsos,
Perdendo tudo e possuindo
Mesmo que por alguns instantes.
(Rosa Ramalho, fsp)
Nenhum comentário:
Postar um comentário