As manhãs de verão
já me dizem que é Natal.
O olhar permanece e repousa
sobre o Menino entre as palhas.
As luzes, desejos e apelos deste tempo
tem poder sobre mim
quando desvio o meu olhar Dele.
A Palavra encarnada
e sempre nova
abre meus ouvidos
e o coração desperta
para a misericórdia.
O fazer presépios com as mãos
vem restaurar em mim
tudo o que está rompido.
“Alegrem-se!”
É imperativo e programa de vida.
Vem como vieste, ó Menino:
migrante, perseguido e rejeitado.
Vem reunir a gente,
vem recordar-nos
que somos irmãos e irmãs,
em Ti um só corpo.
Vem trazer-nos esperança, ó Menino!
Vem!