A voz firme interrompe
O silêncio penitencial
E a melodia misericordiosa
faz-nos dar um passo a mais
diante do mistério.
Junto ao nome do Apóstolo,
Carregas o Dom.
E Ponte fazes em cada palavra
Vivida, encarnada
Na tua realidade
E entre nós, semente.
Com os pobres,
Foste pobre.
Entre os ricos, profeta.
A cruz no peito,
Teu sinal!
O anel negro em teu dedo,
Tua opção!
E agora o ar que respiras
Sem impedimento é novo!
Soprado direto da boca de Deus!
Ir. Rosa Ramalho
Ontem, 15 de março recordamos com saudades Dom Paulo Ponte, falecido a um ano. Fiquei muito feliz ao encontrar esse meu poema (Sobre e para ele) no livreto que a Arquidiocese de São Luís fez em sua homenagem.