São flores as palavras
que desabrocham
como se fossem manhãs.
A descoberta do outro
soma-se à confiança
da entrega
da entrega
do tesouro da vida.
O elevar das mãos em adeus
guarda um olhar e lembranças.
O azul do céu se recolhe
em um abraço
e se esparrama sobre mim,
em minha pele.
(Ir. Rosa Ramalho, fsp)