quinta-feira, 31 de outubro de 2019

AMOR ESTRANHO

Amei a saudade
e a ela me desnudei
mostrando ao dia
meu perfume e porões.
O coração mergulhou
entre lembranças e palavras
de conforto e prudência
de uma única boca. 
Uma brisa suave pousou
em minha pele
trazendo ao presente,
o silêncio da madrugada
e o sabor aveludado da prece
que preciso.
(Ir. Rosa Ramalho, fsp)