domingo, 31 de março de 2013

TOQUE DE PALAVRAS


E depois dessas trevas,
digas o meu nome ó Doce Amado,
como disseste o de Maria,
naquele jardim em que todas as flores
sem saber, também ressuscitadas
dançavam com o vento.
(Ir. Rosa Ramalho)

domingo, 3 de março de 2013

QUARESMEIRA

Tua ousada exuberância 
abre meus olhos
em tempos de jejum.
E a cidade absolve-me
oferecendo em suas calçadas
tapetes lilases para a oração
como se nada fosse
 mais absurdo
do que uma flor caída no chão.
(Ir. Rosa Ramalho, fsp)

*Este poema é para minha mãe que um dia chorou por uma quaresmeira.