Eu me distraio facilmente
com uma borboleta.
Uma pequena flor
entre as pedras da calçada
rouba a minha atenção.
Uma palavra chega em meus ouvidos
e me organiza dentro.
A água fresca que lava meu rosto
tem poder sobre mim.
Gosto de fruta verde,
gosto de fruta madura,
gosto de fruta no pé.
Acaricio as plantas
e sou parecida com elas,
frágil e exuberante.
(Ir. Rosa Ramalho, fsp)