sexta-feira, 4 de abril de 2014

VIOLA CAIPIRA

Ó Firmina!
Rio abaixo 
correm suas notas e versos.
Uníssonas são suas cordas 
lamentos e lembranças.
De pranto seus ponteados,
solos e improvisos.
Cana verde, cururu, cebolão... 
não importa.
Viola não toca, fala.
Cala e reproduz 
 o que a gente tem dentro.

(Ir. Rosa Ramalho, fsp)

(Esta viola se chama Firmina)

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