Voa,
voa bem alto
E
quando alcançares o Céu
Desce
com toda velocidade
Para
trazer brisa fresca
A
quem vive no sertão e com sede.
O
mar que contemplas é profundo
“Rema
mar a dentro”
E
recolhe tudo quanto puderes
Há
gente morrendo de fome na margem.
E
sabendo que és lua,
Recebe
do sol toda claridade e calor.
Aqueles
que estão na escuridão
Não
sabem de sua própria luz,
É
preciso que alguém os ilumine.
Como
és pequena, tu semente.
Sabes
como é teu processo.
Torna-te
árvore.
Crianças
ansiosas esperam para brincar contigo,
Pássaros
querem fazer em ti, seu repouso.
E
como óleo morno,
Teu
olhar aquece e cura.
Sai
por aí derramando vida,
Aos
enfermos a procura de conforto.
Vai,
vende tudo e compra aquele campo.
Lá
está o teu tesouro.
Nada
seja definitivo em tua vida além do Amor.
Comunica
este dom
E
já será o suficiente.
(Para Cristiane, Docinho)
Ir. Rosa Ramalho, fsp
Ir. Rosa Ramalho, fsp
Nenhum comentário:
Postar um comentário