Abril é outono.
Abril é primavera.
As folhas caem.
Rosas primaveram-se.
Não existem marcas em mim
que não conheço.
Os cabelos embranquecem
E me agarro a convicções
guardadas como tesouros.
Valorizo mais um abraço e um olhar
do que minhas razões
sobre qualquer coisa.
Meus sabores e aromas preferidos,
guardam minha história.
Sou colcha de retalhos.
As linhas que me costuram
e bordam
tem as cores de jardins
e pomares por onde passei.
A trilha da minha vida
tem pausas e compassos
marcados por toques
de mãos abençoadas.
(Ir. Rosa Ramalho, fsp)
Lindo o poema, linda a imagem e mais linda ainda a minha amiga Rosa. Parabéns mais uma vez!
ResponderExcluirMuito obrigada, querida Ir. Terezinha.
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