quinta-feira, 22 de setembro de 2022

O CANTO DAS FLORES

 As cores chegam sem timidez
expondo a nudez de uma beleza sem fim, em mim.
O perfume que dança em meu corpo
é trazido pelo vento
E a música como o sol, resplende
marcada pelo silêncio das asas e suas buscas.

Ah, vaidade! Ah, vaidade!
Porque não transgredir as formas 
e sair por aí semeando, alucinando...
e por fim, colhendo em cestos e bocas
aquilo que só se come com os olhos
e se recolhe por sabor e promessa.

(Ir. Rosa Ramalho, fsp)




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