(Hoje bateu saudades do meu sertão...)
A casa distante,
Esgota argumentos.
A rede balança como pendulo,
Fora do ritmo emergente.
O céu conserva sua cor
E a terra sedenta, não esmorece,
Aguarda seu próximo gozo.
Vejo reservas de água despossuídas.
Caminhos que chegam
Onde desejamos ir
E horas marcadas de sol da sol
Perseverantes.
E quem produzirá a alegria da festa?
E os campos, cadê seus frutos?
E as jornadas, onde terminam seus consolos?
Ao fim do dia,
Quando tudo se põe,
Em silêncio e no recolhimento,
Uma prece se levanta:
“Senhor, dá-nos esperança!”
(Rosa Maria Ramalho)
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